| 31/03/2006 19h09min
O PT do Rio Grande do Sul fechou um acordo com o Ministério Público para escapar da condenação do crime de caixa dois nas últimas eleições. Os dirigentes petistas gaúchos vão pagar cestas básicas, num total de cinco salários mínimos, para o Lar Santo Antônio dos Excepcionais.
O ex-presidente David Stival, o ex-tesoureiro Marcelino Pies e Marcos Trindade aceitaram a proposta da Justiça Eleitoral. A denúncia do Ministério Público era por crime eleitoral, pela não prestação de contas de R$ 1,5 milhão. Os dirigentes são acusados de receberem R$ 900 mil do ex-empresário Marcos Valério. O ex-presidente do PT David Stival considerou o acordo justo e reconheceu que o partido havia cometido um erro. Ainda pelo acordo, os ex-dirigentes devem se apresentar mensalmente no cartório eleitoral. Se num período de dois anos eles tiverem cumprido as exigências, o processo será arquivado. RÁDIO GAÚCHA