As oito equipes melhor campanha na primeira fase da Superliga Feminina de Vôlei dão início neste sábado à busca por uma vaga nas semifinais da competição. Os confrontos serão no sistema de play-offs, disputados em séries melhor-de-três.

O Rio de Janeiro joga em casa com a fraca equipe do Flamengo, no ginásio do Tijuca Tênis clube, às 13h. No mesmo dia, ocorrem os confrontos entre o São Caetano e Pinheiros, às 17h, em São Caetano do Sul (SP), e entre o Macaé e o Força Olímpica, que jogam às 19h na cidade fluminense.

O Osasco protagoniza o único confronto a ser realizado no domingo. As paulistas, que obtiveram a vantagem na primeira fase, preferiram estrear fora de casa nos confrontos contra o Minas. O jogo ocorre às 13h em Belo Horizonte (MG).

A segunda rodada das quartas-de-final repetirá a programação da primeira. Os confrontos ocorrem na próxima quarta, com mandos invertidos. A exceção é o jogo entre Osasco e Minas, que se enfrentam quinta na cidade paulista.

No o início da competição, técnicos e jogadoras apontaram dois favoritos absolutos ao título: o tricampeão Osasco e o forte Rio de Janeiro, do técnico Bernardinho. Com bons investimentos e atletas experientes, o Macaé corria por fora, mas era provável que o troféu estava entre os outros dois.

Não houve nenhuma surpresa na fase inicial, e os dois favoritos ocuparam as primeiras colocações na classificação geral, com o Macaé em terceiro. Mas o que chama a atenção é a campanha das cariocas, que venceram todas as 16 partidas que disputaram.

A superioridade do Rio de Janeiro é tanta que, segundo as estatísticas da Confederação Brasileira de Vôlei (CBV), o time é o melhor em cinco dos seis fundamentos analisados: ataque, bloqueio, saque, levantamento e recepção. Só perde na defesa para o Osasco, ocupando a segunda colocação no fundamento. O Rexona evita o favoritismo a todo custo. Afinal, na temporada 2004/2005, a equipe também encerrou a primeira fase invicta, mas perdeu as três partidas da decisão.

– Muita coisa pode ser feita para que a gente possa brigar pelo título e sermos campeões desta vez. Sabemos que não somos favoritos, apenas estamos na frente neste momento. Temos a consciência que esta primeira fase é importante para testes, para a evolução, mas não decide nada. Temos de trabalhar para aprendermos com as lições do passado – pondera Bernardinho.

GAZETA PRESS