A Brigada Militar ainda não definiu data para retirar os 2 mil integrantes do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) de fazenda invadida em Coqueiros do Sul, no norte do Rio Grande do Sul. O subcomandante-geral da Brigada Militar espera estudo da situação feito na área pelo comando regional. O levantamento, segundo o coronel Ilson Pinto de Oliveira, é fundamental para a retirada.

O coronel responsável pela região, Waldir Cerutti, sobrevoou hoje a fazenda para obter mais detalhes do local. Nesta tarde, o prefeito de Coqueiros do Sul, Acácio de Souza, enviou um documento ao Ministério da Reforma Agrária pedindo um novo cálculo da extensão da propriedade. Conforme o prefeito, há suspeita de que a área, que tem oficialmente 7 mil hectares, possa ter, na verdade, 9 mil hectares.

Ontem, encerrou-se o o prazo de 24 horas dado pela Justiça para que o MST desocupasse a Fazenda Coqueiros. A decisão judicial não foi cumprida pelos agricultores sem-terra.