O meia Everton Giovanella, do Celta de Vigo, assegurou que não ficou "surpreso" com a rejeição do Comitê Espanhol de Disciplina Esportiva a um recurso apresentado contra a sanção imposta por doping ao jogador brasileiro.

– Nada me surpreende, embora tenhamos apresentado provas evidentes para que tivessem me concedido a suspensão cautelar da pena – declarou Giovanella em contato telefônico com a EFE.

No entanto, o meia brasileiro, que possui nacionalidade espanhola, disse que seguirá "lutando" para limpar seu nome, após a suspensão de dois anos dos gramados ditada pela entidade, que julga recursos apresentados pelo Celta contra a pena imposta.

– É uma barbaridade o que estão demorando para resolver o problema, sem levar em consideração um profissional que está parado. Espero que tudo se resolva o mais rápido possível – completou.

Giovanella deu positivo em um exame antidoping realizado em 19 de dezembro de 2004 após o jogo do Celta contra o Pontevedra, correspondente à 17ª rodada da Segunda Divisão do futebol espanhol.

O resultado do teste acusou a presença de nandrolona em 3,7 nanogramas por mililitro no organismo do atleta, superando o limite de 2 nanogramas por mililitro permitidos.

Giovanella foi punido pelo Comitê de Competição em 27 de setembro de 2005 com dois anos de suspensão mais multa de 1.502,53 euros.

A sanção foi ratificada depois pelo Comitê de Apelação da Federação Espanhola. O Celta de Vigo decidiu apelar no Comitê Espanhol de Disciplina Esportiva, que ainda não julgou o caso.

O Celta de Vigo expressou apoio incondicional ao brasileiro.

– Nós estamos esperando a resolução do problema principal, a suspensão por doping, e esperamos que isso ocorra o mais rápida possível. O jogador não pode ficar no corredor da morte tanto tempo – comentou o gerente do Celta, Sabino López, em declarações à EFE.

AGÊNCIA EFE