Em fevereiro de 2002, a produção industrial brasileira recuou, em relação a fevereiro do ano passado, em sete dos 12 locais cobertos pela Pesquisa Industrial do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). No entanto, houve crescimento da atividade fabril em cinco áreas, sendo o mais elevado em Santa Catarina, com taxa de 3,6%.

Nos dois primeiros meses deste ano, os indicadores industriais catarinenses apontaram taxas positivas em suas principais comparações. No confronto mensal houve expansão de 3,6%; no acumulado no ano, 1,6%; e, nos últimos 12 meses, 3,9%. Em relação a fevereiro passado, a produção industrial de Santa Catarina, com crescimento de 3,6%, obteve o melhor resultado regional neste modo de comparação.

Dos 17 ramos industriais pesquisados, 11 aumentaram a produção, valendo destacar produtos alimentares (18,9%) e mecânica (12,4%) como os maiores impactos positivos. Vale mencionar a performance de fumo (239,0%) e extrativa mineral (26,1%) que, ao contrário de janeiro, cresceram significativamente este mês, contribuindo com 0,9 ponto percentual na formação da taxa global. Por outro lado, houve grandes pressões negativas por parte dos segmentos de matérias plásticas (-30,1%), papel e papelão        (-15,4), material elétrico (-10,8%) e material de transporte (-42,1%).