| 20/02/2006 13h16min
O foco agora é todo para a Libertadores. Apesar das críticas, o Inter que entrará em campo às 19h45min desta quinta, no Beira-Rio, contra o Nacional, de Montevidéu, será o mesmo do empate com o Maracaibo em 1 a 1, na Venezuela. O jogo é histórico. O Colorado volta a abrigar um jogo da competição em casa.
O técnico Abel Braga confirmou Ceará e Rubens Cardoso nas alas, além de Michel no ataque. Para evitar polêmicas até o dia da partida, fugiu à sua regra de não adiantar escalação.
– A mudança no time pode acontecer a qualquer momento, mas não cometerei injustiças. Adoro tanto Granja quanto o Jorge Wagner, que eu lancei como profissional, mas chegaram depois neste início de trabalho. Não vou fazer sacanagem. Ceará e Rubens Cardoso estão na frente neste momento – avisou Abel, ao ser perguntado especificamente sobre uma eventual presença dos dois alas titulares da equipe vice-campeã brasileira no ano passado.
Com relação a Michel, que ficava fora até da lista de concentrados com o antecessor Muricy Ramalho e hoje é o mais elogiado pelo treinador, adotou a mesma postura. Nem chegou a ser perguntado especificamente se o atacante jogaria ou não, mas preferiu se antecipar e encerrar a discussão:
– Michel é titular. Vai jogar – confirmou.
Apesar de a partida desta quinta contra o Nacional ser apenas a segunda do Inter na competição, já está sendo encarada como decisiva. Para Tinga, todos os jogos dentro de casa são de extrema importância:
– Como há muito tempo não ocorrem jogos no Beira-Rio pela Libertadores, tem mais uma situação gostosa e importante para a gente encarar esse jogo com toda a nossa vontade – disse o jogador.
O ala Ceará, confirmado por Abel para enfrentar o Nacional, também destaca a importância da partida, tanto para os torcedores como para o Inter.
– Nós vamos nos esforçar ao máximo, estamos treinando para no dia do jogo conseguir um resultado positivo – declarou o jogador.
A direção espera um público superior a 40 mil pessoas. Abel e o presidente Fernando Carvalho apelaram com devoção para a ajuda da torcida.
– Ouvi vaias no primeiro tempo hoje (ontem, diante da Ulbra). Contra o Nacional, isso não pode acontecer. Se é para vaiar, melhor ficar em casa. Na Libertadores, a torcida é vital. Precisamos de 40 mil do nosso lado no Beira-Rio – pediu o presidente.
ZERO HORA E RÁDIO GAÚCHA