| 10/02/2006 15h38min
O superávit do Brasil no comércio de bens com os Estados Unidos aumentou para US$ 9,091 bilhões e contribuiu para o crescimento de 32,2% do superávit dos países da América Latina e do Caribe, que chegou a US$ 100,84 bilhões em 2005, informou hoje o Departamento de Comércio dos EUA.
Em 2004 o saldo da balança comercial do Brasil com os EUA foi de US$ 7,263 bilhões. De novembro para dezembro houve uma queda do superávit, que ficou em US$ 700 milhões e US$ 609 milhões respectivamente.
No ano passado a América Latina e o Caribe venderam 17,5% dos bens importados pelos Estados Unidos, um índice muito parecido com os 17% de importações americanas no ano anterior. Mas a região, que em 2004 comprou 21% dos bens exportados pelos Estados Unidos, foi mercado de apenas 13,2% das exportações de bens norte-americanos em 2005.
Em dezembro o saldo favorável aos exportadores latino-americanos e caribenhos foi de US$ 8,706 bilhões, sem muitas mudanças em relação aos US$ 8,702 bilhões do mês anterior.
O superávit do México subiu de US$ 45,067 bilhões em 2004 para US$ 50,149 bilhões em 2005. Em dezembro o saldo mexicano foi de US$ 4,263 bilhões comparado com US$ 4,565 bilhões no mês anterior.
O superávit registrado na Venezuela foi de US$ 27,556 bilhões em 2005 contra US$ 20,153 bilhões em 2004. Em novembro, o superávit venezuelano foi de US$ 1,979 bilhão e em dezembro de US$ 2,426 bilhões.
A Argentina teve em 2005 um superávit comercial de US$ 472 milhões com os EUA comparado com os US$ 357 milhões do ano anterior. Em dezembro, o país registrou um déficit de US$ 30 milhões após o superávit de US$ 154 milhões do mês anterior.
O superávit do Chile cresceu de US$ 1,126 bilhão em 2004 para US$ 1,468 bilhão em 2005. Em dezembro, o superávit chileno foi de US$ 412 milhões após os US$ 70 milhões registrados em novembro.
A Colômbia aumentou seu superávit de US$ 2,761 bilhões em 2004 para US$ 3,431 bilhões ano passado. Após um superávit de US$ 473 milhões em novembro, o resultado caiu para US$ 301 milhões no mês seguinte.
AGÊNCIA EFE