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O 3º Simpósio Brasil Sul de Avicultura, que termina nesta quinta-feira, dia 11, no Lang Palace Hotel de Chapecó, apontou para o risco de faltar milho no país. Em virtude da estiagem Santa Catarina, vai diminuir a produção de 4 milhões para 3,2 milhões de toneladas. Com isso a necessidade de importar de outros estados ficará em 1,5 milhão de toneladas. Um dos palestrante do Simpósio e presidente da Cooperativa Agropecuária Cascavel (Coopavel), Dilvo Grolli, disse que o déficit ou não de milho vai depender do desempenho da safrinha no Paraná e Mato Grosso.
Isso porque das 37,9 milhões de toneladas previstas para este ano, 8 milhões seriam da safrinha. O problema é que no Paraná o milho do segundo plantio também deve sofrer um quebra que gira entre 10% e 50%, das 3,5 milhões de toneladas previstas pelas autoridades agrícolas. Grolli afirmou que há riscos de o país não atender os 37 milhões de toneladas da demanda. Se for necessária importação, o custo do milho aumenta 25% a 30%, além do problema de se encontrar apenas produto transgênico disponível.