A condição do primeiro-ministro de Israel, Ariel Sharon, continua grave mas estável e hoje seus médicos temiam que a letargia em que está imerso se prolongue por durante muito tempo, apesar de terem sido retirados os sedativos.

Assim informou nesta manhã um último boletim médico a 11 dias de sua internação no Hospital Universitário Hadassa, de Jerusalém.

O assessor jurídico do Poder Executivo, Menachem Mazuz, autorizou o primeiro-ministro interino, Ehud Olmert, a seguir desempenhando a função até as eleições nacionais de 28 de março.

Enquanto isso, com a renúncia de quatro ministros que representavam o Partido direitista Likud no Gabinete Nacional, o número de seus membros, todos do Partido Kadima, caiu tanto que hoje Olmert acumula 14 pastas.

Os que renunciaram por ordem do líder do Likud, Benjamin Netanyahu, são os ministros de Assuntos Exteriores, Silvan Shalom, de Saúde Pública, Dany Naveh; de Agricultura, Yisrael Katz, e de Educação, Cultura e Esportes, Limor Livnat.

Supõe-se que os ministros serão substituídos, entre outros, por três ex-políticos do Likud, e três ex-trabalhistas, entre estes o veterano Shimon Peres, que viajava hoje a Washington para conversas com o governo americano sobre a situação criada em Israel pela doença de Sharon, e em torno das eleições legislativas palestinas do dia 25.

O Gabinete Nacional israelense deve aprovar hoje, durante sua reunião semanal, a participação dos palestinos da cidade de Jerusalém nas eleições parlamentares.

AGÊNCIA EFE