O dólar à vista abriu em alta de 0,31% hoje, cotado a R$ 2,266 na compra e R$ 2,268 na venda. No mercado de títulos da dívida externa, os papéis brasileiros operam em alta e o risco-país cai 4 pontos, para 381 pontos centesimais.

Depois de uma terça-feira de correções, o mercado financeiro volta as atenções aos índices de inflação. Eles ganham importância à medida que se aproxima a reunião do Comitê de Política Monetária (Copom), na semana que vem. Os índices de inflação são importante referência para o Banco Central na hora de decidir sobre os juros básicos da economia.

O IPC-Fipe detectou inflação de 0,46% na primeira quadrissemana de janeiro, contra 0,29% da quarta quadrissemana de dezembro. O IGP-M, da Fundação Getúlio Vargas, também mostrou aceleração. A taxa da primeira prévia apontou inflação de 0,40%, frente ao 0,06% da primeira prévia de dezembro.

O Banco Central continua a promover leilões de compra de dólares nos mercados à vista e futuro. Mesmo assim, o dólar teve recentemente um ciclo de cinco quedas consecutivas, interrompidas ontem. De acordo com analistas, a tendência para o dólar continua a ser de baixa, devido aos ingressos de recursos via exportações, captações externas e investimentos.

Na terça-feira o Tesouro Nacional obteve US$ 1 bilhão através da colocação de bônus globais com vencimento em 2037. A demanda pelos papéis chegou a US$ 3 bilhões, o que significa que haverá apetite pelos papéis no mercado secundário.

AGÊNCIA O GLOBO