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Levantamento realizado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) aponta queda de 0.5% da atividade industrial em Santa Catarina durante o mês de janeiro de 2002, em comparação com o mesmo período do ano passado. Apesar da redução, o índice representa uma expressiva melhora em relação a dezembro de 2001, quando a indústria catarinense apresentou recuo de 2,5%. Por outro lado, o estudo divulgado nesta sexta-feira, dia 22, apontou crescimento de 3,4% no indicador acumulado nos últimos doze meses, dando continuidade à trajetória de desaceleração.
No confronto janeiro 2002/janeiro 2001, a redução de 0,5% na indústria geral pôde ser explicada pelo desempenho adverso de sete dos dezessete gêneros. Papel e papelão (-15,3%), material elétrico e de comunicações (-16,1%), material de transporte (-34,3%) e extrativa mineral (-28,7%) sobressaíram como as principais contribuições negativas, sendo que os produtos responsáveis pelos recuos assinalados por estes setores foram, respectivamente, papel kraft, máquinas síncronas, carrocerias para ônibus e carvão. Já entre os ramos que expandiram a produção, os principais impactos positivos na formação do resultado global foram mecânica (19,2%), que apresentou a taxa mais elevada desde agosto de 1995 e foi impulsionada pela maior fabricação de compressores selados, e produtos de matérias plásticas (16,3%), beneficiado pela fabricação de mangueiras, canos e tubos de plástico.