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 | 29/12/2005 14h08min

Bovespa fecha primeira etapa com alta de 0,31%

Dólar foi cotado a R$ 2,352 na máxima e a R$ 2,340 na mínima, para venda

A Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa) fechou o pregão da manhã em alta de 0,31% (33.240 pontos e volume financeiro de R$ 261 milhões), confirmando até agora a posição de melhor investimento do ano - o Ibovespa acumula em 2005 elevação de 26,89%. O dólar comercial, uma opção não vantajosa de investimento em 2005, apresentou volatilidade na primeira parte do dia, por conta da formação da Ptax, que marca a disputa das tesourarias pela taxa média mensal que servirá de base para a liquidação de contratos que vencem na próxima segunda. Na máxima, a moeda americana foi a R$ 2,352 e na mínima, a R$ 2,340 (cotação para a venda).

Ainda não há certeza sobre a atuação do Banco Central no mercado à vista. À tarde, o BC deve anunciar o resultado de mais um leilão de swap cambial reverso. A oferta de hoje é de 8,4 mil contratos, com vencimentos entre outubro de 2006 e julho de 2008. Na quarta-feira, o BC manteve o leilão de contratos de swap cambial e também comprou dólares no mercado à vista. No leilão de swap, foram vendidos contratos equivalentes a US$ 356 milhões. No leilão à vista, o BC comprou dólares por R$ 2,338.

Na Bolsa de Valores de São Paulo, o Índice Bovespa abriu estável, mas logo começou a subir, impulsionado pela expectativa de abertura positiva das bolsas americanas. Na máxima, o índice atingiu 33.276 pontos. Entre as ações mais negociadas estavam há pouco Petrobras PN, Vale do Rio Doce PNA e Caemi PN. As principais altas eram de Light ON (2,06%), Telesp Celular Pa PN (1,93%) e NET PN (1,92%). Caíam Embraer ON (1,39%), Embraer PN (1,17%) e Usiminas PNA (0,97%).

Em Nova York, o Índice Dow Jones subia há pouco 0,19%, enquanto o Nasdaq tinha queda de 0,07%. O destaque nos Estados Unidos é o resultado dos pedidos de auxílio desemprego. O número de americanos que pediu seguro aumentou na semana passada em 3 mil. A quantidade de pessoas que pediu o benefício pela primeira vez subiu para 322 mil na semana terminada em 24 de dezembro (319 mil na semana anterior). O número da última semana ficou acima da estimativa dos analistas.

No Brasil, a agenda é fraca neste último pregão do ano e os investidores estão de olho no resultado do Índice Geral de Preços Mercado (IGP-M), que, segundo apuração da Fundação Getúlio Vargas (FGV), passou de 0,40% em novembro para uma ligeira deflação de -0,01% em dezembro. No ano, a alta acumulada é de 1,21%. O risco-país, que mede a percepção do investidor estrangeiro sobre o Brasil, apresentava às 13h25m estabilidade, com 307 pontos-base.

Na Bolsa de Mercadorias & Futuros (BM&F) os juros futuros não apontavam uma única tendência. O Depósito Interfinanceiro (DI) de janeiro de 2006 caía de 17,96% para 17,93%. Já o contrato de abril do ano que vem apresentava estabilidade (17,38%) e o DI de janeiro de 2007 estava em 16,45% ao ano, contra 16,38% no fechamento de ontem.

AGÊNCIA O GLOBO
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