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 | 12/12/2005 19h39min

Inquérito sobre manipulação de resultados acaba em janeiro

Polícia Federal conseguiu identificar um sócio graúdo do empresário Gibão

Será concluído em janeiro o inquérito policial da Máfia do Apito. A Polícia Federal e o Ministério Público finalmente fecharam o cerco sobre todos os apostadores do bando de Nagib Fayad, o Gibão, chefe da quadrilha que cooptou os árbitros Edílson Pereira de Carvalho e Paulo José Danelon para fabricar resultados.

Ainda faltava à PF chegar ao sócio mais graúdo de Gibão, identificado apenas como Pedro, que é também dono de um cassino clandestino num bairro nobre de São Paulo. Ele já foi identificado e agora todos os membros do grupo estão indiciados. Como a revista Placar adiantou em sua edição de novembro, não há outros árbitros ou dirigentes envolvidos.

Edílson vai responder por estelionato, crime contra a economia popular, formação de quadrilha e falsidade ideológica, por adulterar documentos entregues à Federação a fim de mostrar que era técnico de telefonia em Jacareí. Se condenado (pena de três anos e seis meses), vai cumprir em liberdade, pois é réu primário. Danelon, que responde apenas pelos três primeiros crimes, pode ser condenado a dois anos e meio, nas mesmas condição de Edílson.

As investigações também identificaram o dono do site Aebet, no Rio de Janeiro, onde o grupo fazia as apostas. O proprietário cometia um ato ilegal (patrocinar jogos de azar), mas era vítima do esquema de Gibão. Seu nome é Leonardo Natan. Ele é um dos herdeiros da famosa marca de jóias que leva o seu sobrenome.

Também está em andamento o outro inquérito relacionado ao caso, que investiga pressão de dirigentes sobre a arbitragem (neste caso, Edílson é testemunha). Trata-se de uma violação ao Estatuto do Torcedor e pode implicar na punição dos culpados.

AGÊNCIA PLACAR
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