| 06/12/2005 19h56min
A Petros divulgou uma nota no final desta tarde para rebater as afirmações do relatório da subcomissão para Fundos de Pensão da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) dos Correios. Segundo o texto apresentado pelo deputado Antonio Carlos Magalhães Neto (PFL-BA), em cinco anos os fundos de pensão fizeram investimentos que resultaram em um prejuízo de R$ 730 milhões.
De acordo com a nota do fundo de pensão da Petrobras, desde 2000 foram firmados contratos acima de R$ 50 mil com 175 empresas, e que é no mínimo precipitado escolher para análise algumas prestadoras de serviço somente pelo valor do contrato ou nome da empresa. A Petros divulga que nos últimos três anos atingiu uma rentabilidade de 72%, quando a meta era de 43%. A fundação marcou uma entrevista coletiva para amanhã, quando pretende prestar novos esclarecimentos.
Leia a íntegra da nota:
"Em razão de informações veiculadas nesta terça-feira, dia 07 de dezembro, a Petros
- Fundação Petrobras de Seguridade Social vem a
público esclarecer que do ano de 2000 até o presente momento firmou contratos acima de R$ 50 mil com 175 empresas prestadoras de serviços para as mais diversas áreas, como copa, limpeza, portaria, informática, consultoria atuarial, impressão de materiais, logística e serviços jurídicos.
Pinçar algumas prestadoras de serviços simplesmente pelo valor do contrato ou nome da empresa é, no mínimo, precipitado. Todos os serviços contratados pela atual gestão foram rigorosamente legais e dentro da política de contratação da Fundação.
A Petros atingiu uma rentabilidade na atual gestão, de fevereiro de 2003 até novembro de 2005, de 72%, frente a uma meta atuarial (obrigação de rentabilidade nos investimentos - IPCA + 6% ao ano) de 43%.
Especificamente no que se refere à Carteira de Renda Variável (gestão da Petros) de ativos negociados na Bovespa e na BMF, a rentabilidade na atual gestão foi de 239%, cinco vezes maior do que a meta atuarial e bem acima da
variação do Índice Bovespa, que foi de
207%."