| 04/12/2005 20h02min
Recheado de emoções até a última rodada, o Brasileirão de 2005 teve uma grande oscilação nas posições, tanto na briga pelo título quanto pelas principais vagas e pela fuga do rebaixamento. Até a última partida, neste domingo, muitas trocas aconteceram ao longo das 42 rodadas. As informações são do site GloboEsporte.com.
Confira abaixo o destino das 22 equipes que disputaram o Brasileirão deste ano e veja aqui a classificação completa.
CORINTHIANS – Entrou na competição como um dos grandes favoritos. Apesar do começo ruim e das duas trocas no comando (Daniel Passarella, Márcio Bittencourt e, finalmente, Antônio Lopes), Carlitos Tevez, Carlos Alberto, Roger e Gustavo Nery levantaram a taça, seguindo a tabela com a anulação dos 11 jogos. Em 2006, a meta é a conquista da Taça Libertadores.
INTERNACIONAL – O Colorado talvez tenha sido o time mais bem armado do Brasileirão e conquistou o tetracampeonato se não contarmos os pontos das partidas que foram repetidas. Foi a equipe que mais marcou pontos no segundo turno, terminou com 78 pontos e conquistou a vaga direta para a Libertadores. O técnico Muricy Ramalho teve em Rafael Sobis, Fernandão e Tinga seus principais jogadores.
GOIÁS – O time goiano realizou a melhor campanha de sua história ao conquistar a terceira colocação, com 74 pontos. Com isso, o time de Geninho chega pela primeira vez à Taça Libertadores, competição na qual entrará na fase preliminar.
PALMEIRAS – Embora tenha alternado bons e maus momentos, o verdão cresceu com a chegada de Leão e embalou na reta final. O time conquistou a vaga para a pré-Libertadores na última rodada, ao terminar em quarto lugar, com 70 pontos.
FLUMINENSE – O tricolor das Laranjeiras decepcionou nas últimas rodadas. Depois de liderar o Brasileiro e ter 99% de chances de se classificar para a Libertadores, o time de Abel Braga perdeu para o Palmeiras na última rodada e terminou em quinto, com 68 pontos, ficando com a vaga para a Copa Sul-Americana como consolação.
ATLÉTICO-PR – Após ficar na lanterna do Brasileirão por ter priorizado a disputa da Libertadores, torneio no qual acabou como vice-campeão, o Furacão se recuperou na competição. Na sexta posição, com 61 pontos, o Rubro-Negro ficou com um dos lugares na Sul-Americana.
PARANÁ – Com uma defesa sólida, o tricolor paranaense realizou grande campanha e chegou a ficar na zona da Libertadores. No fim, a sétima posição, ganha com os 61 pontos, deu uma vaga ao time para a Sul-Americana.
CRUZEIRO – A Raposa não conseguiu se recuperar da perda de Fred, vendido ao Lyon da França, e não conseguiu se manter na briga pelas primeiras posições. O oitavo lugar, com 60 pontos, valeu ao menos um lugar no torneio sul-americano.
BOTAFOGO – Ao contrário do último ano, o Alvinegro não brigou contra o rebaixamento. No início, o Glorioso chegou a liderar, mas perdeu o fôlego e terminou na nona colocação, com 59 pontos, dentro da zona da Sul-Americana.
SANTOS – Assim como aconteceu com o Cruzeiro em relação a Fred, a saída de Robinho para o Real Madrid minou as chances do Peixe de chegar ao título. Giovanni começou bem, mas não conseguiu suprir a ausência do novo galáctico. A décima colocação, com 59 pontos, valeu a Sul-Americana.
SÃO PAULO – O Tricolor se dedicou à campanha da Taça Libertadores, na qual se sagrou tricampeão, e não brigou pelo título. Ainda assim, os são-paulinos, após beirarem a zona do rebaixamento, ficaram em 11º lugar, com 58 pontos, e beliscaram a última vaga para a Copa Sul-Americana.
VASCO – Durante a maior parte do campeonato, a equipe cruzmaltina brigou contra o descenso. Com a chegada do técnico Renato Gaúcho, o rendimento cresceu e o Gigante da Colina se livrou do fantasma antes da última rodada, terminando em 12º, com 56 pontos. Aos 39 anos, Romário foi o artilheiro, com 22 gols.
FORTALEZA – A campanha do Leão do Pici chegou a empolgar no meio do Brasileirão, mas o time não manteve a performance e caiu na tabela, acabando em 13º lugar, com 55 pontos.
JUVENTUDE – Os gaúchos de Caxias do Sul realizaram um campeonato sem muito brilho e isso foi refletido nos 55 pontos, que deixaram o time na 14ª colocação.
FLAMENGO – Mais uma vez o Rubro-Negro brigou para não cair para a Série B. Desta vez, o salvador da pátria foi o técnico Joel Santana, que assumiu a equipe quando o cenário já parecia irreversível. O Fla conseguiu uma ótima seqüência de resultados e terminou em 15º, com 55 pontos.
FIGUEIRENSE – O Figueira chegou a ser o lanterna da competição, mas a chegada do técnico Adílson Baptista e, principalmente, as grandes atuações de Edmundo, que reencontrou seu bom futebol em Florianópolis, levaram o time ao 16º lugar, com 53 pontos.
SÃO CAETANO – O Azulão realizou a sua pior campanha desde a Copa João Havelange, em 2000. O time chegou à última rodada lutando contra a Segunda Divisão, mas conseguiu escapar, ficando em 17º, com 52 pontos.
PONTE PRETA – No primeiro turno, a Macaca chegou a liderar durante sete rodadas. Depois começou a despencar na tabela e terminou no limite para fugir do rebaixamento, ficando na 18ª posição, com 51 pontos.
CORITIBA – Nem a vitória na última rodada diante do Internacional livrou o Coxa do descenso para a Série B. O campeão brasileiro de 1985 realizou uma péssima campanha no segundo turno e acabou em 19º, com 49 pontos,
ATLÉTICO-MG – Primeiro campeão brasileiro, em 1971, o Galo foi motivo de sofrimento para sua grande torcida durante quase toda a competição. O Alvinegro ficou fora da zona de degola em poucas rodadas e acabou rebaixado ao somar apenas 47 pontos, que lhe valeram a 20ª colocação.
PAYSANDU – A chegada de Carlos Alberto Torres deu um novo ânimo ao Papão na reta final, mas o efeito durou pouco e logo o time retornou à rotina de derrotas. No fim, 41 pontos, 21º lugar e a Segundona em 2006.
BRASILIENSE – A política de contratar medalhões como Marcelinho Carioca, Vampeta e Oséas não funcionou e o Jacaré retorna à Série B um ano após ter subido para a elite do futebol brasileiro. O time somou apenas 41 pontos e terminou na lanterna da competição.