Após o retorno à Série A do futebol Brasileiro, o Grêmio já começa a tomar providências para 2006. A primeira delas é manter Anderson por mais seis meses no Estádio Olímpico. O meia disse, nesta segunda, que aceita ficar no Grêmio para seguir colaborando com o clube.

O Porto não tem condições de increver o jogador, porque Anderson ainda não completou 18 anos, o que só acontece em abril de 2006. A Federação Portuguesa teme uma sanção por parte da Fifa. Para o jogador, se for para ficar, ele dará continuidade ao seu trabalho na equipe:

– Eu estou aí para fazer meu trabalho. Se acharem que eu devo ficar, eu vou ficar e fazer meu trabalho. Eu gostaria de ficar, aqui é meu clube, aqui é onde me apoiaram, me ajudaram, principalmente os guris todos do grupo, então, todo mundo está de parabéns – salientou Anderson.

O atleta não quis comentar as negociações do presidente Paulo Odone para que ele permaneça no Tricolor até junho. Anderson disse que pensa apenas em jogar futebol. Sobre a recepção da equipe em Porto Alegre, o jogador destacou o apoio da torcida:

– A emoção foi boa. Todo mundo já esperava o apoio da torcida, maravilhosa, que está sempre aí para apoiar o nosso grupo – afirmou.

O meia também revelou o porquê de ter ficado no banco no jogo Grêmio x Santa Cruz. Anderson precisou fazer uma infiltração no tornozelo e ainda não sentia segurança para firmar o pé  direito e que, por isso, não foi escalado. O meia entrou em campo aos 46 minutos da etapa final, o que gerou críticas ao técnico Mano Menezes.

– Joguei dois jogos com injeção no pé, então, sentia dor na hora de me movimentar, de fazer um giro para fora. Não conseguia firmar muito bem no chão. Se quisesse jogar, tinha que ser assim – revelou.

Após as fotos comemorativas do título da Série B, o grupo irá, nesta segunda, para um churrasco no sítio do presidente Paulo Odone, em Barra do Ribeiro. O único que não estará presente será o técnico Mano Menezes, que participará de um programa de TV em São Paulo.