| 24/11/2005 17h34min
O vice-governador e secretário de Agricultura do Paraná, Orlando Pessuti, disse que mais de 200 exames realizados no Estado tiveram resultado negativo para o vírus da febre aftosa.
– Nenhum deles deu positivo – afirmou Pessuti durante reunião de governo.
O secretário ressaltou que desde o momento em que a Secretaria da Agricultura foi comunicada da existência de focos de febre aftosa em Mato Grosso do Sul o governo do Estado agiu com rapidez e transparência.
– Desde o início, o governador Roberto Requião disse que se tivéssemos alguma suspeita jamais a colocaríamos embaixo do tapete. Não fizemos nada que não fosse uma atitude responsável. Agimos sempre com ética e respeito – afirmou.
Quanto ao relacionamento com o Ministério da Agricultura, o secretário comentou sobre os trabalho realizado em parceria.
– Somos parceiros. Temos ações conjuntas com o Ministério. Sempre tive no ministro Roberto Rodrigues um bom parceiro – comentou.
Segundo Pessuti, o Paraná ajustou com o Ministério a flexibilização da Instrução Normativa Nº 34.
– Ainda está proibido o trânsito de animais suscetíveis à febre aftosa, mas com a maior flexibilidade vamos eliminar 70% da área de risco sanitário – disse.
O secretário também afirmou que nos próximos dias o governo deverá ter o relatório oficial que confirme a inexistência do vírus da febre aftosa no Paraná.
– A cada dia, temos menos restrições aos animais susceptíveis e aos produtos e subprodutos.
Para Pessuti, o atraso no laudo oficial conclusivo atormenta a todos. Ele afirmou que espera a solução do problema o quanto antes.
– A aftosa no Mato Grosso Sul prejudica o Paraná e São Paulo.
Ele destacou que Israel voltou a comprar carne do Brasil, com exceção do produto originário de Mato Grosso do Sul, São Paulo e Paraná.
– Nosso Estado, como São Paulo, é a porta de entrada e saída de
Mato Grosso do Sul. Quando acabar com a aftosa no Mato Grosso do Sul, acabam com a
suspeita em nosso Estado.