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Zumbido no ouvido tem cura?

O problema pode ter causas diversas, que incluem doenças no aparelho auditivo

"O zumbido é uma percepção sonora nos ouvidos ou na cabeça sem haver uma fonte externa que gere esse som”, define a médica Rita de Cássia Guimarães, otorrinolaringologista, otoneurologista e coordenadora do Grupo de Apoio a Pessoas com Zumbido de Curitiba (GAPZ).

Esse incômodo pode indicar a existência de uma ou mais doenças e problemas relacionados ou não com os ouvidos. O diagnóstico só é possível a partir de uma investigação minuciosa que começa com uma consulta a um médico otorrinolaringologista. “Depois de conhecer as causas, o tratamento mais adequado é indicado, levando em consideração as características de cada paciente”, ressalta Rita de Cássia.

O problema pode atingir pessoas de qualquer idade, mas predomina na população idosa, sendo que um terço das pessoas com mais de 65 anos sofrem com o zumbido. Problemas de audição, doenças do ouvido – denominadas otológicas - problemas cardiovasculares, metabólicos, hormonais, neurológicos, psicológicos, vasculares, musculares, odontológicos e até o uso de remédios e drogas podem desencadear o zumbido.

Hábitos sedentários e alimentação inadequada, como o fumo e o consumo em excesso de açúcar, sal, cafeína e chás também estão entre os principais responsáveis pelo sintoma. Segundo Gerson Köhler, ortodontista e ortopedista facial da Köhler Ortofacial que também faz parte do GAPZ, o bruxismo, apertamento de dentes, somatização por estresse, dores tensionais de cabeça e no ouvido e alterações da intensidade do zumbido podem ser um sinal de que a causa pode - também - ser odontológica. “O excesso de força empregado pela musculatura facial, a maneira como a boca se fecha e o dentes se contactam podem influenciar o zumbido, podendo ser a causa ou um fator que piora ainda mais a situação. Ao todo são mais de 200 fatores que podem causar ou influenciar o problema”, destaca.

Paulo Roberto Sprea sofre com o zumbido há mais de quatro anos e descobriu o GAPZ através de uma publicação impressa. “Eu praticava mergulho e, uma vez, estava a aproximadamente sete metros de profundidade quando senti um estalo no ouvido. Desde então passei a ter problemas de audição. Ttive que fazer drenagem, exames e o zumbido surgiu. Com o barulho eu não durmo direito, fiquei com pavio curto, ansioso e percebi que estou irritando todo mundo".

Sprea espera que a partir do conhecimento proporcionado pelos encontros e pela troca de experiências ele consiga acabar de vez com o zumbido. “Eu comecei a ler, conhecer pessoas e agora vou procurar o tratamento correto. Esta foi a primeira reunião que participei e achei muito interessante”, comenta.

Köhler observa que informar e dar orientações aos pacientes são os principais objetivos do GAPZ. “O paciente tem que se informar, assim o diagnóstico e o tratamento ficam mais fáceis. E o nosso papel é contribuir com a transmissão de conhecimentos, orientações e permitir a interação do grupo, trocando informações não só com os palestrantes, mas também entre si”, acrescenta.

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