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Aparelho bucal faz aumentar a mastigação, influencia a saciedade e ajuda a emagrecer

Tecnologia associada a estudos na área odontológica permitiram a criação de aparelho bucal que emagrece

Sedentarismo, alimentação inadequada e questões genéticas são os alguns dos fatores que levam a obesidade. A doença é um dos dez principais problemas de saúde pública mundial, de acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS). No Brasil mais da metade da população adulta está fora do peso adequado, um quinto dos adolescentes e uma em cada três crianças com idade entre cinco e nove anos também sofrem com o excesso de peso, segundo dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

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O IBGE aponta ainda um salto de 18% (1974-1975) para 50% (2008-2009) de homens sobrepesos e de 28,7% para 48% entre as mulheres no mesmo período. “Existem várias alternativas, como medicamentos, reeducação alimentar, prática de exercícios físicos, cirurgia bariátrica e implantação de balão intra-estomacal para combater a obesidade. E a tecnologia, aliada a diversos estudos científicos, traz novidades em outras especialidades para quem quer – e precisa – emagrecer”, ressalta Gerson Köhler, ortodontista e ortopedista-facial da Köhler Ortofacial.

Köhler explica que a odontologia, como ciência da saúde, já pode, também ajudar a reduzir o número de obesos. Uma novidade é o ‘dispositivo bariátrico intrabucal’, um aparelho criado para reduzir a quantidade de comida que a pessoa come e aumentar a quantidade de mastigações, antes de deglutir (engolir) o alimento. “Ele reduz de forma calculada para cada paciente o volume interno da boca, diminuindo a quantidade de alimentos ingeridos por vez. Com o dispositivo a pessoa tem que comer mais devagar e mastigar muitas vezes mais do que estava acostumado”, esclarece.

aparelho bucal

O aparelho foi criado a partir do conceito que a mastigação influencia a saciedade. Quanto mais devagar e melhor for a mastigação, mais tempo o cérebro terá para receber os estímulos e enviar a resposta de saciedade. “O dispositivo ajuda a criar um novo hábito de mastigação, fator considerado fundamental dentro de um programa de saúde destinado àqueles que queiram perder peso. Comer rápido prejudica a saciedade e faz com que se consuma mais alimento do que o necessário”, observa.

Dispositivo bariátrico intrabucal
O dispositivo é feito de resina acrílica, de forma personalizada seguindo as características anatômicas e funcionais da boca do paciente. Ele se encaixa no céu da boca, tal como os aparelhos removíveis (móveis) usados em tratamentos ortodônticos. O paciente deve colocá-lo 15 minutos antes de cada refeição e o retirar assim que terminar de comer. “Ele pode ser utilizado em qualquer local, mesmo em restaurantes ou eventos sociais, pois não é visível e ninguém percebe que há algo diferente na boca”, acrescenta.

O uso do dispositivo bariátrico intrabucal tem sido objeto de diversas pesquisas em institutos como a Universidade de Wageningen, na Holanda, o Pennington Biomedical Research Center e a Louisiana State University (EUA). “Pesquisas comprovam que este aparelho reduz cerca de 23% a ingestão de alimentos, o que significa 533 calorias a menos por refeição. Nos Estados Unidos ele é conhecido como ‘DDS System’ e tem o acompanhamento da Food and Drug Association (FDA), órgão responsável pela regulamentação de alimentos e remédios no país”, enfatiza o especialista.

dieta

Mudança de comportamento
O odontologista destaca que para emagrecer é preciso uma mudança de comportamento que depende da força de vontade de cada um. O uso do aparelho ajuda, mas é preciso contar com a adesão do paciente e tudo deve fazer parte de um tratamento feito em parceria entre odontologistas, nutrólogos e endocrinologistas. “O tratamento não deve ser prescrito de forma indiscriminada. Ele segue um protocolo clínico, com tempo determinado para que os efeitos ocorram. Nosso objetivo é ensinar como mastigar e comer corretamente e não quais alimentos devem fazer parte da dieta, orientação que deve ser dada por médicos ligados à nutrologia, nutrição, endocrinologia e metabologia”, avisa.

Fonte: Toda Comunicação

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