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O governo federal está preparando as distribuidoras de energia elétrica para instalarem medidores inteligentes nas residências em todo o país. Com o aparelho, é possível controlar com mais eficiência os gastos de energia e fazer operações remotas, como desligamentos e verificações.
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A previsão da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) é que a resolução, em consulta pública até dezembro, seja aprovada e publicada até o primeiro trimestre de 2011. A partir de então, as empresas terão 18 meses para adotar o novo padrão de medidor, por meio da troca dos equipamentos quebrados e instalação em novas ligações.
Medidor eletrônico
Em um segundo momento, as distribuidoras serão obrigadas a trocar todos os 63 milhões de medidores do país, hoje analógicos na maioria dos casos, mas ainda não há data para isso. Atualmente, 7,4% dos medidores do país são eletrônicos.
A troca dos medidores vai deixar o sistema elétrico pronto para mudanças, como a adoção de quatro tarifas diferenciadas ao longo do dia. A energia teria um preço mais elevado em horário de pico, que hoje compreende a faixa das 19h às 22h, e custaria menos em horários de menor demanda.
A intenção é reduzir perdas de energia, tornar mais eficientes as cobranças, dar mais opções ao consumidor, que poderá diagnosticar em que horas gasta mais e desligar temporariamente o fornecimento de energia, por exemplo.
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O prazo de 18 meses previsto pela Aneel será para adaptação das distribuidoras e das fabricantes. Há nove delas no Brasil, segundo Hugo Lamin, especialista em regulação da agência, e nenhuma fabrica um modelo com as exigências da Aneel.
Os custos com novos aparelhos serão bancados pelas distribuidoras e repassados para as tarifas. A Aneel justifica que os ganhos com o sistema modernizado também serão repassados para os consumidores.
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Os custos com novos aparelhos serão bancados pelas distribuidoras e repassados para as tarifas
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