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Muitas famílias apresentam, além dos tradicionais filhos e filhas, cães e gatos como membros efetivos do clã. E já que os animaizinhos de estimação são tratados como membros da família, nada melhor para eles do que terem o seu lugar na casa. O problema é como proceder para que tanto a família quanto o pequeno amiguinho convivem bem no mesmo espaço.
Um dos maiores erros de quem tem um bichinho de estimação é a falta de espaço adequado. Eles precisam de espaço, em especial os maiores e mais agitados.
Quando filhote, o animalzinho não precisa dormir necessariamente perto do dono nos primeiros dias de casa. Ao contrário! A relação do homem com os animais é de apego afetivo e existe uma necessidade do homem de externar os sentimentos.
Muitos destes pequenos animais ficam com os novos moradores dentro dos quartos, e em alguns casos na mesma cama, o que dificulta a independência do mesmo. É importante que o animalzinho sinta a presença do dono, mas isso não significa que ele tenha que dormir no mesmo quarto.
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O local ideal
O ambiente na casa para o recém-chegado pode ser muito estressante. Os fatores podem variar entre o excesso de luz, a falta da mãe, uma alimentação irregular e até mesmo muita vozes ao mesmo tempo. Cães e gatos possuem uma audição muita mais aguçada do que a humana, portanto o barulho os deixa muito incomodados. Uma luz adequada e silêncio ajudam na adaptação do pet na nova casa, mas não são apenas esses cuidados que os donos devem tomar. Para as fezes, o melhor procedimento é uma caixa de areia para gatos e tapetes higiênicos descartáveis para os cães, que precisam sair de casa para passear ao menos uma vez por dia.
O tamanho da residência interfere na escolha do bicho de estimação da família. É muito comum que pessoas que residam em apartamentos não tão grandes optem por cachorro de pequeno porte, o que não é necessariamente uma regra para os veterinários. Não importa o tamanho do animal, a escolha neste caso deve recair sobre cães com índole mais calma, que sejam menos agitados. Os hiperativos, mesmo os pequenos, dificilmente se adaptam a apartamentos.
Alergia x alegria
Outro ponto importante é a alergia de algumas pessoas aos animais. A hipersensibilidade pode ser evitada com vacinas, mas na maioria dos casos existe tratamento. A tosa do animal e hábitos de higiene (como levar para o banho com regularidade) pode diminuir fatores alérgicos, mas a casa também interfere. O carpete é pior para limpar e se torna um depósito de bactérias e fungos trazidos por nós e pelas patas dos cães e gatos. Portanto, para quem quiser adotar ou comprar um bichinho e morar em uma residência com este tipo de piso, o recomendado é trocar por um mais duro, como o de madeira ou mesmo de cerâmica. Para quem optar por essa troca é importante saber que se o chão for muito gelado é recomendado instalar um forro para isolar do frio. O cuidado com a temperatura é fundamental.
Espaço Externo
Muitas pessoas acreditam que basta ter um quintal para soltar o cachorro ou o gato para tudo ficar bem. Não é bem assim. O dono deve ter cuidado com objetos cortantes e com produtos que podem ser atirados da rua para dentro do quintal, o que pode causar algum dano no bichinho. Um muro bem estruturado ajuda neste controle, além de evitar possíveis fugas e ataques, no caso de cães mais nervosos, aos pedestres. É importante também o controle sanitário contra pulgas, carrapatos, vermes e outras pragas presentes na natureza, e uma boa jardinagem ajuda a evitar esses riscos.
Um canil é ajuda também em alguns casos, como quando a fêmea tem filhotes ou para quem tem cães de guarda. Um espaço arejado, bem reforçado e protegido do clima é bem melhor do que apenas uma casinha de plástico ou madeira.
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