O vice-primeiro-ministro da Índia, Lal Krishna Advani, exigiu nesta terça, dia 26, que o Paquistão entregue os suspeitos procurados por terem ligações com os ataques em Bombaim. Na segunda, dia 25, explosões no Portão da Índia, o principal ponto turístico da cidade, e nos arredores de um templo hindu, mataram dezenas de pessoas e deixaram 150 feridos.

O governo da Índia deu ao Paquistão uma lista de suspeitos procurados por vários crimes, incluindo uma série de ataques em Bombaim em 1993. O Paquistão chamou as explosões desta segunda-feira de atos de terrorismo.

Nesta terça, o ministro da Saúde inidiano, Suresh Shetty, informou que o número de mortos nos atentados passou para 52.

– O balanço subiu para 52, com a morte de duas pessoas que não resistiram aos ferimentos –  disse Shetty, em entrevista ao jornal The Times of India.

Segundo o ministro, 43 pessoas morreram antes de serem levadas para hospitais e nove, depois que foram hospitalizadas.

Nenhum grupo se responsabilizou pelos atentados. A polícia disse suspeitar de uma ação conjunta do Movimento Islâmico dos Estudantes da Índia (ilegal desde 2001) e do Lashkar-e-Tayyaba, o mais temido dos cerca de 12 grupos islâmicos supostamente baseados no Paquistão.