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Israel concorda em libertar centenas de prisioneiros palestinos

Premiê da Palestina queria total anistia, mas considera ação um progresso

Israel aceitou neste domingo, dia 20, libertar centenas de prisioneiros palestinos, desapontando as esperanças do primeiro-ministro da Palestina, Mahmoud Abbas, de total anistia, mas dando continuidade ao plano de paz apoiado pelos Estados Unidos.

Abbas se encontrou com o premiê israelense, Ariel Sharon, na residência dele em Jerusalém e teve a notícia de que Israel se compromete a libertar centenas de prisioneiros palestinos, disse o ministro da Informação palestino, Nabil Amr, acrescentando isso "é um progresso positivo".

Uma fonte do governo israelense advertiu que a lista de candidatos à libertação seria finalizada depois que Sharon e Abbas tiverem reuniões com o presidente norte-americano George W. Bush em Washington ainda este mês.

O mapa da paz tenta pôr fim a um levante palestino que já dura 33 meses na Faixa de Gaza e na Cisjordânia, com a promessa de um Estado palestino até 2005. Abbas afirmou que a libertação de seis mil prisioneiros é vital para fortalecer o apoio ao plano. O premiê palestino reformista também está sob pressão para satisfazer grupos militantes que concordaram com uma trégua de três meses em 29 de junho. Seus esforços surtiram efeito no ex-general Sharon.

– O primeiro-ministro disse a sua contraparte que Israel não pode ignorar o fato de que recentemente o terrorismo (palestino) diminuiu significativamente – afirmou o gabinete de Sharon.

Mas o gabinete acrescentou que Sharon insistiu que Abbas dê cabo dos grupos militantes antes da retirada de Israel de cidades reocupadas na Cisjordânia. Israel desistiu da cidade de Belém e de áreas na Faixa de Gaza em acordos que têm se mostrado eficientes até o momento.


 
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