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Um franco-atirador matou um soldado norte-americano em Bagdá, enquanto um ataque com morteiros contra uma base militar a noroeste da capital feriu pelo menos 10 outros militares na noite dessa quinta, dia 3. A informação foi divulgada pelo governo dos Estados Unidos nesta sexta, dia 4.
A notícia dos ataques esfriou o ânimo das celebrações dos militares e civis norte-americanos no Iraque, e também reforçou as suspeitas de que a resistência à ocupação está se tornando mais organizada e sangrenta. Essa nova onda de ataques acontece no momento em que Washington decidiu acelerar sua caçada ao ex-ditador Saddam Hussein, oferecendo US$ 25 milhões por informações que levem a sua localização.
Um porta-voz militar disse que um franco-atirador alvejou um jipe blindado Bradley que vigiava o Museu Nacional, em Bagdá. Um soldado que estava no veículo morreu depois de chegar ao hospital.
Os outros 10 soldados ficaram feridos pelos três morteiros lançados contra uma base logística na cidade de Balad, 90 quilômetros a noroeste de Bagdá. Os militares inicialmente falaram em 19 feridos, mas depois reduziram a cifra para 10, atribuindo a mudança a uma falha de comunicação. No incidente também morreram dois iraquianos, e cerca de 12 ficaram feridos.
Nas últimas seis semanas, os militares dos EUA sofrem em média 13 ataques por dia, o que já provocou a morte de 26 soldados desde que o presidente George W. Bush declarou vitória na fase de combates. No mesmo período, seis britânicos morreram. Os ataques continuam apesar da ofensiva norte-americana em áreas ao nordeste e norte da capital, consideradas um reduto de simpatizantes de Saddam.
As informações são da agência Reuters.
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