| 08/04/2003 10h59min
O general de brigada do Comando Central dos Estados Unidos no Catar, Vicent Brooks, disse lamentar pela vida dos jornalistas que morreram em trabalho no Iraque. Nas mais novas atualizações sobre as baixas entre os correspondentes internacionais, figura o nome do cinegrafista ucraniano Taras Protsyuk, vítima de um ataque norte-americano ao Hotel Palestine, no qual se hospeda a maior parte da imprensa internacional. Brooks, tentando justificar a investida, afirmou ter informações sobre uma operação militar no prédio:
– Lamentamos a morte dos jornalistas no conflito. Não temos os jornalistas como alvos, mas sabemos que os locais onde o regime trabalha põem em risco a vida de civis. Há informações de que as forças americanas foram alvejadas e que os tiros vinham do saguão do hotel e por isso os militares dispararam de volta – argumentou o oficial dos EUA.
Brooks, entretanto, foi obrigado a se corrigir. Depois de um dos correspondentes presentes na entrevista coletiva ter afirmado que o canhão do tanque estava apontado para os andares superiores do edifício, o general deslizou:
– Nós recebemos mais informações com o passar do tempo. Eu posso ter me expressado mal.
Com informações da Globo News.
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