Na briga pelo domínio no mercado de netbooks, a Microsoft está apostando na versão starter do seu próximo sistema operacional, o Windows 7, numa rodada arriscada. Clientes com o Seven mais barato devem poder rodar apenas três programas simultaneamente nos minilaptops. A informação é do Wall Street Journal (WSJ).

A limitação, na avaliação de sites especializados, pode custar mercado a Microsoft.

Segundo o jornal WSJ, a MS já vende o Windows XP em netbooks por US$ 15 a licença, metade do preço geralmente cobrado pela sua versão mais barata (starter) do software. O valor é uma tentativa de minar o crescimento do Linux no segmento, já que se trata de um SO gratuito e que não possui limite de aplicações simultâneas.

O embate pelo mercado dos ultraportáteis é travado desde o lançamento dos primeiro modelos Eee PC, fabricados pela asiática Asustek, em 2007.

Pesando menos de um quilo e quase metade do tamanho de uma agenda escolar, os netbooks eram voltados para a navegação na internet, com baixa capacidade de processamento e múltiplos recursos de conectividade. Além disso, o custo é um atrativo especial para clientes em países em desenvolvimento.

Em 2008, grandes fabricantes anunciaram modelos similares. A lista inclui Asus, Dell, Acer, HP e Sony. Muitos deles oferecem opções Linux e Windows.

Neste ano já foi cogitado que o Windows 7 rodaria qualquer uma de suas versões em netbooks mais modernos, em que a configuração é mais potente. Nada, no entanto, foi confirmado.

A entrada de um netbook com o Android, plataforma aberta do Google, é esperada ainda para 2009, o que deve agitar mais ainda a competição no segmento.