| 13/01/2009 14h42min
Hillary Clinton, futura secretária de Estado, disse hoje durante audiência no Senado para sua confirmação no cargo que o próximo governo dos EUA fará tudo o possível para conseguir a paz entre israelenses e palestinos.
Ela indicou que a estratégia dos Estados Unidos no Oriente Médio deve responder às necessidades de segurança de Israel e às "legítimas aspirações econômicas e políticas dos palestinos".
A senadora democrata por Nova York disse que tanto ela quanto o presidente eleito, Barack Obama, entendem perfeitamente "o desejo de Israel de se defender nas atuais circunstâncias e de se libertar do bombardeio de mísseis do Hamas".
A situação deve de servir, segundo Clinton, para redobrar a determinação americana de uma paz "justa e duradoura" que permita a Israel obter uma verdadeira segurança, assim como relações "normais e positivas" com seus vizinhos.
A esse objetivo deve se somar o do estabelecimento de "independência,
progresso econômico e segurança por parte dos
palestinos em seu próprio estado", destacou.
— Faremos tudo o possível para respaldar o trabalho de israelenses e palestinos que perseguem esses resultados — insistiu.
Acrescentou que essa paz é "crucial" não só para as partes envolvidas, mas para o objetivo americano de "fragilizar as forças violentas e extremistas" no mundo todo.
A senadora democrata afirmou, ao mesmo tempo, que os Estados Unidos deve apostar por uma política externa que obrigue o Irã a encerrar seu programa de armas nucleares e seu "patrocínio terrorista", além de forçar esse país e a Síria a "abandonarem seu comportamento destrutivo e se transformem em atores construtivos" na região.
Confira a linha do tempo do conflito na Faixa de Gaza e vídeos com análises:
Uma menina palestina come pão, enquanto carrega um boneco que representa um corpo ensanguentado, durante um protesto em um povoado de Billin, na Cisjordânia
Foto:
EFE
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