| 28/11/2008 20h33min
O professor universitário Dario Trevisan de Almeida, ex-presidente da Comissão Permanente de Vestibular (Coperves) da Universidade Federal de Santa Maria (UFSM) e réu da Operação Rodin, enfrenta desde esta sexta-feira mais uma dor-de-cabeça. Uma de suas filhas, a estudante de Direito Shayane Oliveira de Almeida, 25 anos, registrou uma ocorrência policial dizendo que foi agredida pelo pai.
Com o supercílio sangrando e mancando, com diversos sinais roxos nas canelas, ela chegou ao Pronto-Atendimento do Patronato levada por policiais militares, por volta das 13h, para receber atendimento médico. Depois, foi levada à Delegacia de Polícia de Pronto-Atendimento (DPPA) da Rua dos Andradas, para fazer o registro da agressão.
Ela contou que a agressão aconteceu durante uma discussão com uma irmã mais nova. Irritado, o ex-presidente da Coperves teria levado a filha de 25 anos para o quarto.
— Ele me deu chutes, socos e bateu a minha cabeça contra a parede.
Arrancou até o piercing que eu tinha
na sobrancelha. Estou muito abalada e quero que a Justiça seja feita. Ele não tinha o direito de fazer isso comigo — disse a jovem.
Mais tarde, o professor também foi até a DPPA. Ele registrou uma queixa, mas contra Shayane. Ele diz que a filha mais velha agrediu fisicamente uma irmã mais nova.
Operação Rodin
O professor Dario é um dos réus da Operação Rodin, que investigou uma fraude milionária no Detran. Ele era coordenador do projeto Trabalhando pela Vida, que teria sido criado pela Fundação de Apoio à Ciência e Tecnologia (Fatec) para executar os serviços para o Detran.
Dario foi procurado pelo Diário de Santa Maria para falar sobre as ocorrências registradas por ele e pela filha, mas não foi encontrado.
À equipe da RBS TV que acompanhou o professor no momento do registro da ocorrência na delegacia, Dario disse que não daria entrevista sobre o assunto.
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