O governo federal liberou nesta sexta, dia 6, quase R$ 2 bilhões para obras de saneamento básico e habitação. No total, 12 Estados foram contemplados com recursos do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC). A cerimônia, no Palácio do Planalto, contou com a presença de ministros, parlamentares, governadores e prefeitos. Foram assinados contratos e a liberação de recursos para obras já licitadas.

Do montante, R$ 1.401,5 bilhão vai ser destinado para saneamento no Acre, Amapá, Distrito Federal, Espírito Santo, Goiás, Minas Gerais, Paraíba, Rio de Janeiro, rio Grande do Sul, São Paulo e Tocantins. Os R$ 459,9 milhões restantes irão para a construção de casas populares no Distrito Federal, Goiás, Paraná, Paraíba, Rio de Janeiro, Minas Gerais e Tocantins.

Em resposta aos críticos do Plano, a ministra-chefe da Casa Civil, Dilma Roussef, disse que o PAC também é sinal de proteção ambiental:

- Obra de saneamento também é obra de proteção ao meio ambiente, porque, caso contrário nós comprometemos os nossos rios, os nossos mananciais e as próprias bacias hidrográficas.

O governo tem ainda R$ 1,5 bilhão para investir este ano em obras do PAC. Mas, segundo o presidente Lula, a aplicação destes recursos vai ser prejudicada pela legislação eleitoral.

- No começo de julho nós não poderemos mais assinar contratos, porque eleição, neste país, ao invés de ser uma coisa importante para consagrar a democracia, ela faz quem governa ficar um ano sem governar entre quatro de mandato – afirmou o presidente.

Apesar de alguns prefeitos e governadores não terem comparecido à cerimônia, o ministro das Cidade, Márcio Fortes, garantiu que quem já teve projeto aprovado, não vai ficar sem recursos.