| 28/05/2008 21h48min
Parlamentares da bancada governista traçaram as últimas estratégias nesta quarta-feira, dia 28, para garantir a aprovação da proposta que recria a CPMF. A relatoria da proposta ficou com o deputado Pepe Vargas (PT-RS) e a oposição mobilizou-se para barrar a votação. O empenho foi criticado pelo líder da bancada governista, deputado Henrique Fontada (PT-RS).
– A oposição tem sido contra uma solução para a saúde, votou contra a CPMF e agora vota contra essa outra contribuição que garantirá R$ 10 bilhões de reais para a saúde – avalia.
A votação do imposto, agora com o nome de Contibuição Social para a Saúde (CSS), foi assunto na maioria das Comissões da Cãmara. Na audiência pública, marcada para discutir a Reforma Tributária, empresários fizeram
questão de dizer que são contra a idéia do
governo.
A atitude entusiasmou o líder dos Democratas, deputado Antônio Carlos Magalhães Neto, que convocou a oposição a obstruir a votação em Plenário.
– Nós queremos a aprovação da Emenda 29, mas não vamos aceitar a criação de um imposto novo – concluiu.
O discuso do parlamentar irritou Miro Teixeira, que acredita que "todo deputado tem direito de manifestar sua opinião, mas não deve antecipar a opinião dos outros, muito menos insinuar que são obedientes ou deixam de ser".
Após longas tentativas de evitar a votação da Emenda 29, que prevê que União, Estados e municípios destinem mais recursos para a Saúde, o governo encontrou na revitalização da CPMF uma fonte fixa de recusos para a saúde, desta vez com alíquota de 0,1%.
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