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 | 27/05/2008 06h35min

Governistas se reúnem nesta terça para definir como será nova CPMF

Em recado aos empresários do país, Lula diz que não houve redução de preços após queda do imposto

Na semana em que a Contribuição Provisória sobre Movimentação Financeira (CPMF) pode ser novamente submetida ao plenário da Câmara, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva voltou a criticar nessa segunda-feira, dia 26, o fim da contribuição. E ainda mandou um recado para empresários.

– Engraçado, não vi nenhum produto reduzir preço depois que acabou a CPMF. Parece que não foi passado para o custo do produto os 0,38% – disse durante a abertura do 20º Fórum Nacional do Instituto Nacional de Altos Estudos (Inae), no Rio de Janeiro.

O presidente criticou ainda os parlamentares da oposição, que derrubaram a cobrança da CPMF e, sem citar a proposta articulada pela base governista de recriar a contribuição, afirmou que o PAC da Saúde será retomado.

A votação do projeto que regulamenta a Emenda 29 (que destina recursos para a saúde) foi marcada para amanhã à noite, depois da sessão que começa às 16h.

O líder petista na Casa, Maurício Rands (PE), nega que o governo tenha interesse em adiar a votação da proposta enquanto não acha uma nova fonte de receita.

Em reunião marcada para esta terça-feira, dia 27, com a presença do ministro da Saúde, José Gomes Temporão, e de líderes governistas, o Planalto quer fechar como será apresentada a proposta de nova contribuição.

– Não sei se a redação (do novo imposto) vai ser (feita) junto ou separado (da regulamentação da emenda 29), só sei que temos de votar as duas coisas em concomitância – disse o líder do governo, Henrique Fontana (PT).

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