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 | 26/05/2008 15h51min

Bunge anuncia investimento de R$ 3,2 milhões no setor de fertilizantes no Brasil

Empresa espera abastecer o mercado com 1,2 milhão de toneladas de fósforo

A multinacional Bunge anunciou, nesta segunda-feira, dia 26, que vai investir R$ 3,2 bilhões no Brasil. O montante contempla quatro projetos para a produção de fósforo e outros insumos usados para a fabricação de fertilizantes e em nutrição humana e animal.

A expectativa é abastecer o mercado nacional com mais 1,2 milhão de toneladas e reduzir pela metade as importações. O destaque, de acordo com a empresa, é o aporte de R$ 2 bilhões na mina de Salitre, localizada em Patrocínio, Minas Gerais, por meio da Fosfertil. O local terá de produzir 700 mil toneladas de fósforo.

A Bunge já iniciou também investimentos de R$ 300 milhões para a expansão industrial da Fosfertil na agrocapital Uberaba, em Minas Gerais e das minas de Tapira e Catalão. Até 2010, a capacidade de produção de rocha fosfática deverá ser ampliada em outras 120 mil toneladas de fósforo.

A empresa vai investir também R$ 320 milhões na abertura de uma nova mina de fósforo em Araxá, Minas Gerais, com capacidade estimada de produzir mais 290 mil toneladas. Será explorada ainda uma jazida de fosfato em Anitápolis, a cerca de 100 quilômetros de Florianópolis, capital de Santa Catarina. O aporte será de R4 565 milhões para produzir mais 105 mil toneladas a partir de 2011.

Alta dependência

O Brasil é fortemente dependente de importações de fertilizantes. De acordo com dados da Associação Nacional para Difusão de Adubos (ANDA), o produto do exterior respondia por 32% do mercado em 1983, índice que saltou para 65% em 2006, considerando o conjunto nitrogênio, fósforo e potássio.

No caso específico do nitrogênio, a dependência externa passou de 4% para 63%. Já no fósforo, o salto foi de zero para 41% na comparação entre 1983 e 2006. A exceção é o potássio, em que a dependência da importação caiu de 100% para 88% do mercado, mas o insumo ainda é o menos produzido no país.

Entre os principais motivos alegados para a forte dependência externa, está a diferenciação na cobrança de impostos sobre o produto nacional e o importado. 

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