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 | 01/05/2008 07h10min

Fabricantes de máquinas diversificam negócios

Além da tecnologia, empresas oferecem roupas e acessórios

Raphael Salomão/Enviado especial  |  reportagem@canalrural.com.br

Toda a tecnologia à disposição do produtor rural na Agrishow pode ser usada com estilo. Essa é a proposta de grandes companhias de maquinário agrícola que criaram verdadeiras grifes de roupas e acessórios, e também de empresas menores que trazem produtos para deixar o trabalhador do campo mais bem alinhado.

Entre as grandes empresas, as grifes servem para aprofundar o relacionamento com o cliente e inserir cada vez mais a marca no seu cotidiano. As linhas de produtos variam desde chaveiros, canetas e miniaturas das máquinas, até roupas e utilitários como kits para churrasco e para pesca, passando por bolas de futebol.

– Não se trata de obter lucros. É uma forma diferente de divulgar nossos valores e nosso negócio – diz Marlon Werb, da área de marketing da Valtra.

Segundo Werb, é também uma forma de divulgar a empresa de um modo menos agressivo. Opinião compartilhada por Paulino Jeckel, da Massey Ferguson, que está no Brasil desde 1961 e aposta na empatia da clientela com a história da companhia no país.

– Não é fazer da pessoa um outdoor ambulante – garante Jeckel.

Outro conceito é o de atender necessidades associadas ao próprio uso da máquina no campo, como explica Elisabete Veiga, da área de marketing pós-venda do grupo Case/New Holland.

– Nosso estilo é definido em função da demanda do agricultor. O que ele pede, a gente faz – afirma Veiga.

No caso da John Deere, a venda de produtos integra também a política de responsabilidade social. De acordo com a supervisora de marketing, Elisa Pimenta, o faturamento da loja da companhia na feira será doado para o HC Criança, de Ribeirão Preto.

Outro foco

Mas a Agrishow reúne também quem quer ganhar mercado e faturar. Caso de Solange Souza, de Novo Hamburgo, Rio Grande do Sul, que participa há oito anos da feira de Ribeirão Preto. No estande montado em uma das áreas internas da feira ela expõe jaquetas de couro que custam de R$ 200 a R$ 528.

– Tem público de vários Estados e países e o meio rural tem tudo a ver com o meu negócio – afirma Souza.

João Paz montou dois estandes para lembrar que ninguém trabalha de barriga vazia. São mais de 2 mil itens de cutelaria, como facas para churrasco. Os preços variam de R$ 15 a R$ 350. A estratégia de negócio tem duas áreas de atuação: venda direta para o consumidor e fornecimento de brindes para grandes empresas.

– Vamos superar o ano passado – garante Paz, que acredita que os negócios em função da feira representem 10% do faturamento anual.

Robson Luiz Rosa, há oito anos na Agrishow, saiu de Barretos, no interior paulista, e também montou dois espaços para vender "tudo para o cavalo e o cavaleiro". A linha de produtos varia de chaveiros a acessórios de montaria.

Se percorrer a gigantesca área da feira for cansativo, o problema também pode ser resolvido. Especialistas em massagem e relaxamento estão à disposição dos visitantes com sessões de massagem ao longo do dia.

CANAL RURAL
Raphael Salomão / Canal Rural

De casacos de couro a itens de cutelaria, empresas oferecem diversos itens que ajudam a compor o estilo do homem do campo
Foto:  Raphael Salomão  /  Canal Rural


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