O governo venezuelano ratificou nesta quinta-feira que fará frente ao ataque judicial da Exxon Mobil, e garantiu que o grupo estatal Petróleos de Venezuela SA (PDVSA) cumprirá totalmente seus compromissos internacionais de fornecimento de petróleo. Estes pontos foram expostos pelo ministro da Energia e Petróleo, Rafael Ramírez, durante o direito de palavra que solicitou à Assembléia Nacional (AN) para expor detalhes do caso e suas origens.

Ramírez destacou que as "insólitas" pretensões da Exxon Mobil e sua decisão de utilizar tribunais internacionais para reforçar sua posição contrastam com a disposição de negociar manifestada pelo resto das empresas que tiveram de modificar o status na Faixa Petrolífera do Orinoco.

O conflito com a Exxon Mobil começou no ano passado, quando a PDVSA formou empresas mistas com multinacionais e outras petrolíferas privadas que exploram a Faixa Petrolífera do Orinoco, na Venezuela, para ficar como sócia majoritária.

A maioria das empresas aceitou a nova fórmula de associação, e negociou com a PDVSA o novo marco jurídico, mas as americanas Exxon Mobil e ConocoPhillips se recusaram a fazer acordo, e decidiram pedir arbitragem internacional.