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 | 14/02/2008 19h49min

CGU conclui auditoria de cartão do ministro da pesca

Controladoria aponta duas impropriedades em gastos do ministro Altermir Gregolin com alimentação

Auditoria realizada pela Controladoria Geral da União (CGU) concluiu nesta quinta-feira que o ministro da Pesca, Altermir Gregolin, cometeu "impropriedades" em duas despesas com alimentação no uso do cartão corporativo, segundo informações do site G1.

Apesar disso, a CGU descartou qualquer irregularidade em despesas com hospedagem e locação de veículos.

"A Auditoria afasta as suspeitas de irregularidade levantadas em matérias jornalísticas sobre as despesas com hospedagem e locação de veículos feitas pelo ministro", informou a Controladoria.

Restaurante

"A CGU recomenda à Secretaria Especial de Aqüicultura e Pesca que se abstenha de realizar despesa com alimentação em Brasília por meio de suprimento de fundos, bem como que atente para o fato que os gastos efetuados em viagens a serviços somente compreendam as despesas de alimentação e hospedagem do próprio ministro", informou a CGU no relatório.

A Controladoria disse que Gregolin devolveu aos cofres públicos R$ 538,60, referentes a R$ 26 de um almoço em Florianópolis para duas pessoas, e R$ 512,60, num almoço oferecido para a delegação da Academia de Ciências Pesqueiras da China, num restaurante em Brasília.

"Alertado pela CGU, o ministro decidiu ressarcir o valor integral da despesa, conforme Guia de Recolhimento da União, que foi anexada aos autos de prestação de contas", disse a Controladoria a respeito do gasto em Florianópolis.

Sobre o almoço oferecido aos chineses, o relatório da CGU conclui que "apesar de não se vislumbrar dolo ou má fé de qualquer natureza, não há previsão legal para a realização desse tipo de despesa com suprimento de fundos".

Segundo o órgão, o ministro também devolveu o valor integral aos cofres públicos.

Em 2007, Gregolin gastou cerca de R$ 1,8 mil por mês, totalizando R$ 22.652,65 no ano. Em entrevista no final de janeiro, Gregolin disse que suas despesas foram, principalmente, com alimentação e gastos eventuais, como aluguel de veículos.

— Não uso para saque de dinheiro vivo, embora a legislação permita — afirmou.

O relatório da CGU foi encaminhado à Casa Civil. A conclusão da investigação sobre as despesas da ex-ministra Matilde Ribeiro deve sair somente na sexta-feira.

 
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