| 18/11/2008 14h09min
Agora que está mais perto do que nunca de garantir um lugar na Fórmula-1, Bruno Senna vê seu nome cada vez mais envolvido em comparações com o de seu tio, Ayrton. Entretanto, o novato segue negando que sinta uma pressão extra por ser parente do tricampeão mundial, considerado um dos melhores pilotos da categoria.
– Não há uma pressão maior. É minha própria carreira. Estou fazendo o meu trabalho e ninguém espera que eu seja Ayrton. Eu sou Bruno, esta é minha carreira e é assim que eu a trato – declarou.
Atual vice-campeão da GP2, Bruno estreou no volante de um F-1 na segunda-feira, quando terminou o dia de testes coletivos em Barcelona na 15ª posição, duas à frente de Lucas di Grassi, outro brasileiro que também concorre a uma vaga na equipe japonesa em 2009.
Em entrevista ao site da revista inglesa Autosport, Senna admitiu que estranhou o carro quando saiu pela primeira vez dos boxes do circuito catalão. Mas apesar disso, o piloto de 25 anos se mostrou satisfeito com o dia de trabalho.
– Fazia dois meses que eu não sentava em um monoposto, então no início foi um pouco difícil lidar com todas as funções e a força do motor. Também foi uma sensação estranha pilotar ao lado de outros carros da Fórmula-1. Mas é apenas o teste inicial de um caminho muito longo e, se eu tiver sucesso, será muito especial para mim.
Nesse contexto, Bruno admitiu que enxerga os treinos na Espanha como sua grande chance de formar a dupla de pilotos da equipe japonesa com o inglês Jenson Button.
– Espero um lugar para o ano que vem. Porém, você não pode esperar que um piloto que é totalmente novo na Fórmula-1 vá à pista e faça mágica. Portanto, em um primeiro momento o time queria que eu apenas ficasse confortável no carro. Na quarta-feira, tenho a oportunidade de forçar um pouco mais e encontrar os limites – encerrou.
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