| 07/11/2008 22h17min
Com inúmeros desfalques no sistema defensivo para o jogo contra o Palmeiras, o técnico Celso Roth, provavelmente, terá que recorrer aos pratas-da-casa para montar a defesa, que até o momento é a menos vazada do Brasileirão. Caso Léo não se recupere a tempo de jogar domingo no Parque Antártica, os jovens Héverton e Wagner são as opções.
Para o técnico dos juniores Julinho Camargo, o momento é muito delicado para se lançar um jogador. Mas acredita que os dois estarão prontos caso Celso Roth necessite:
– Nós nos juniores trabalhamos para suprir qualquer necessidade que o profissional tenha. Os jogadores trabalham para isto. Caso o Celso Roth precise deles, acredito que estarão prontos – disse Julinho Camargo.
Natural de Porto Alegre, Wagner, de 1,93cm, está no Grêmio desde os 14 anos de idade. Já Héverton, de 1,91cm, foi descoberto na Copa São Paulo de Futebol Junior de 2007, quando atuava pelo Pão de Açucar, que havia feito uma fusão com a Juventus, da capital paulista, para a disputa da Copinha.
Por ser canhoto e atuar do lado esquerdo da zaga, Héverton é o favorito para fazer a função do suspenso Réver contra o Palmeiras.
– O Héverton não tem tanta técnica quanto o Wagner, mas é um jogador de marcação muito forte. É um atleta que mostra seriedade em todas as suas atitudes e isto reflete também no seu futebol. A postura dele perante o grupo é muito boa – garante Julinho Camargo.
Julinho Camargo comanda os juniores do Grêmio na disputa da Copa Lupi Martins neste segundo semestre. De 6 a 16 de dezembro ocorre o Campeonato Brasileiro Sub-19 e novas promessas devem aparecer:
– Eu acho que o meia-esquerda Isael vai render bons frutos ao Grêmio em breve. Ele vem fazendo grandes atuações na Copa Lupi Martins – disse o treinador.
Em agosto, após a disputa da Liga Nacional de Futsal, Mithyuê se apresentou ao Grêmio para tentar a sorte no futebol de campo. Uma das maiores revelações do futsal brasileiro nos últimos anos vem conquistando um espaço aos poucos dentro do Tricolor:
– A adaptação do Mithyuê está sendo muito boa. Dentro do que a gente projeta da evolução dele, é um jogador que em 10 ou 12 meses poderá concluir a sua transição do futsal para o futebol de campo. Em dois meses de trabalho conosco, já começa a entrar mais seguidamente nos jogos, marcando gols. A maior dificuldade dele é com as dimensões do campo. Ele fala que se sente sempre longe do gol. Creio que no segundo semestre do ano que vem ele estará pronto para subir aos profissionais – disse Julinho Camargo.
Wagner comemora um gol com felipe Mattioni, no tempo em que os dois jogavam nos juniores
Foto:
Mauro Vieira
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