| 31/05/2008 08h21min
Um é carioca de nascimento. Outro, por afinidade. Rafael Carioca e Celso Roth reencontram raízes e velhos amigos, neste sábado, no Rio, contra o Vasco. O jogo está marcado para 18h20min, em São Januário, classificado pelo técnico como caldeirão. Para o Grêmio, vale manter a boa campanha, de sete pontos em nove.
Nascido em Ibaboraí, a 45 quilômetros do Rio, Rafael Carioca, 18 anos, vibra com a chance de disputar seu primeiro jogo como profissional no Rio. Sua ansiedade pela partida aumentou ainda mais após um telefonema do pai, Rogério, 53 anos, ex-lateral-esquerdo de Botafogo e Fluminense na década de 70.
— Disse que toda família estará no estádio: a mãe, meus avós e meus amigos. Vão me dar um gás ainda maior — empolga-se o jogador, buscado no Pão
de Açúcar-SP.
Nada, no entanto, que possa
tirar sua concentração. Rafael Carioca é um dos jogadores que mais orientações recebe de Roth. Preocupado em evitar um possível deslumbramento do jogador com a fama repentina, o técnico o adverte quanto ao risco de queda de produção. Além de orientá-lo a se concentrar primeiro em ser bom marcador para depois passar à função de criador de jogadas.
— Ele conversa bastante comigo, fala para manter "os pés no chão", porque agora os adversários ficarão mais atentos a minha movimentação — diz o volante.
Carioca começou o ano com destaque da Copa SP. Subiu para os profissionais. Mas ficou pouco tempo. Vagner Mancini devolveu-o aos juniores por considerá-lo presunçoso. Uma fama que o guri renega.
O caxiense Celso Roth, 50 anos, já trabalhou em três dos principais clubes cariocas. Entre abril e dezembro de 2005, esteve no Flamengo e no Botafogo. Mas é com o Vasco, onde ficou de abril a outubro de 2007, que o técnico mais se identifica. Torceu pelo
clube contra o Sport. Troca
telefonemas com o presidente Eurico Miranda e o superintendente de futebol, Paulo Angioni.
Baseado no período em que trabalhou no Vasco diz estar certo de que o time já superou a eliminação na Copa do Brasil. Especialmente por jogar em São Januário, ue influencia no comportamento dos jogadores.
— Não é por nada que São Januário é chamado de Caldeirão da Colina. O time se transforma — alerta Roth.
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