| 08/04/2008 19h17min
Nada de flauta ou de comemoração no Estádio Beira-Rio, após a eliminação do Grêmio para o Juventude. Para o técnico Abel Braga, a saída do maior rival é até ruim para o Inter.
— Se tornou mais difícil, porque a responsabilidade passa a ser toda nossa, como foi deles no ano passado. Então aqui ninguém comemorou isso, porque a responsabilidade só aumenta. E a gente já passou coisa parecida, ano passado, de não entrar nem entre os quatro — lembrou Abel, em referência ao Gauchão de 2007.
Na entrevista coletiva desta terça-feira, o comandante colorado mostrou solidariedade aos colegas de profissão. Segundo ele, é um momento de muita dor para Celso Roth e os jogadores do Grêmio.
— Sei como é isso, sei como é a dor. São coisas que acontecem. Em
2006, nós perdemos só uma partida, contra a Ulbra, com time misto,
e não fomos campeões. Agora, o Grêmio perde a primeira partida e está fora do campeonato. É duro, dói, mas não pode abaixar a cabeça. Às vezes, o futebol prega peças. No primeiro jogo, eles venciam por 2 a 0 e fizeram uma boa jogada pelo meio com o Rudnei. Ali, podiam ter feito 3 a 0 e matado o jogo. Não mataram e agora aconteceu isso. Mas o Juventude tem virtude, fez um grande jogo — avalia.
No próximo domingo, às 16h, o Inter enfrenta o Caxias, na partida de ida da semifinal do Gauchão.
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