| 25/02/2008 21h13min
Favorito para a construção da futura arena do Grêmio, o consórcio português TBZ-OAS pretende entregar a obra em janeiro de 2012. A nova casa tricolor será erguida em uma área de 34 hectares, no bairro Humaitá, imediações do aeroporto Salgado Filho. O Estádio Olímpico, que só será desativado após a conclusão da arena, ocupa área de 8,5 hectares.
Na primeira quinzena de março, os conselheiros aprovarão a proposta vencedora — além da TBZ-OAS, concorre a construtora Norberto Odebrecht.
Os portugueses haviam apresentado propostas para a Azenha e o Humaitá. Praticamente desistiram da primeira diante da reação negativa dos conselheiros, temerosos de que o
Olímpico fosse implodido antes que a arena ficasse pronta. Como também
oferecem ao Grêmio um percentual mais elevado sobre os rendimentos a serem gerados pelo complexo da arena, que inclui hotel, shopping center, área residencial, centro empresarial e estacionamento, dificilmente deixarão de ser escolhidos para tocar a obra.
Durante os primeiros 20 anos, o clube ficará com 65% das receitas. Após esse período, passará a receber a totalidade da arrecadação — bilheteria, aluguel de espaços, shows e estacionamentos, entre outros itens.
A TBZ é uma empresa portuguesa que atua na área de gestão de estádios e de marcas de clubes. Entre seus clientes, estão Real Madrid, Porto, Benfica e Sporting. Na luta para ganhar a concorrência pela arena, associou-se a OAS, empresa brasileira de construção civil.
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