| 25/02/2008 05h13min
A estréia na Copa do Brasil é só quarta-feira, contra o Nacional, mas o sonho da volta à Libertadores começa hoje logo cedo para o Inter. E pode incluir até nova aventura aérea no retorno ao Gauchão, com o objetivo de descansar o grupo da viagem cansativa até Patos, no interior da Paraíba. Ao total, serão 7.490 quilômetros percorridos até domingo.
Depois da folga deste domingo, após a vitória com bom futebol por 3 a 0 sobre o São Luiz, sábado, no Beira-Rio, o Inter parte, às 8h, rumo a Campina Grande, cidade do interior paraibano que é pólo industrial e tecnológico do Nordeste. A viagem é longa e terá escalas em São Paulo e Recife. Se não acontecer atraso, serão sete horas.
A programação inclui treino à tarde, se for possível. Do contrário, o jeito será se exercitar com bola apenas amanhã, véspera da partida contra o Nacional. A volta para Porto Alegre está marcada para quinta-feira, à meia-noite. No domingo tem Gauchão em Bagé, contra o Guarany.
O
que fez os jogadores cogitarem com
a direção de repetir a estratégia usada contra o São Luiz, quando a delegação viajou de avião no dia da partida. Do contrário, boa parte do sábado seria gasto com o deslocamento de ônibus até Bagé. São 393 quilômetros e quase cinco horas de viagem.
— Seria muito bom. Teríamos um dia a mais de recuperação. Isso pode ser decisivo para alguém não ter problema muscular. O cansaço será forte neste primeiro jogo da Copa do Brasil. O deslocamento é grande e nos tira da rotina dos treinos — alega Alex.
— Eles (os jogadores do São Luiz) atuaram contra nós na quarta-feira e perderam a quinta-feira no ônibus vindo para Porto Alegre. Tiveram só a sexta-feira para treinar e nos enfrentaram no dia seguinte de novo. Isso fez diferença a nosso favor — concordou o goleiro Renan, também defendendo o avião até Bagé, no retorno da maratona pela Copa do Brasil.
Os jogadores querem, mas a direção ainda não decidiu. Tudo dependerá do que acontecer em Patos, onde uma
vitória por dois gols de diferença
elimina o jogo da volta. O presidente Vitorio Piffero admitiu reprisar a estratégia do avião para descansar o time no Gauchão, mas deixou a decisão para quando voltar da Paraíba.
— Vamos decidir isso na volta, avaliando bem como foi o desgaste — afirmou Piffero.
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