Registro de jogadores e lesões são os principais obstáculos para o técnico do Juventus, Picolé, definir os 11 jogadores que começam o jogo de estréia no Catarinense 2008 diante da Chapecoense, às 16h deste domingo.

Segundo a secretaria do clube, cinco atletas ainda não estavam com situação regularizada junto ao clube como os zagueiros Marcão, Jé e Carioca, além do lateral Cris e do meia Renatinho. Este último se lesionou durante a semana e, também por este motivo, é dúvida no Moleque Travesso.

No coletivo final de preparação, Picolé literalmente escondeu o time dos holofotes da imprensa e o levou para treinar na localidade de Santa Luzia, bem afastada do centro de Jaraguá do Sul.

Formado há dez dias, o time do Juventus é uma incógnita. Ciente do pouco tempo de preparação do time, Picolé projetou dificuldades para o jogo com o Verdão.

— Uma partida muito difícil, diante de ninguém menos que o atual campeão do Estado. Vamos buscar o melhor resultado, mas conscientes dos problemas que podem surgir devido ao pouco tempo de preparação — disse o técnico.

Ele também evitou adiantar a escalação do jogo.

— Se eu passar agora vou estar mentindo. De repente escalo um e a secretaria me avisa que este não pode jogar por problemas de documentação — justificou.

Batedor não é mais Cadú

Jogando contra um amigo pessoal, o técnico da Chapecoense, Abel Ribeiro, afirma que conhece do Juventus apenas o comandante Picolé. O deslocamento de Chapecó a Jaraguá do Sul aconteceu ainda na sexta-feira, justamente para que a comissão pudesse conferir os destaques do adversário, além do período maior de descanso dos atletas.

Os 11 escolhidos por Abel para iniciar o jogo são os mesmos que começaram contra o Atlético, de Ibirama, na noite de quarta-feira. Segundo o técnico, como é início de campeonato, começar com os mesmos titulares dá confiança aos jogadores. Porém, durante a partida, Abel afirmou que Souza e Zacarias são opções de substituição com condições técnicas e físicas de jogo.

Mas quando o assunto é gol, a história da confiança não é mais a mesma. Se houver um pênalti durante a partida, Cadú, que perdeu uma penalidade máxima na estréia, não bate mais.

— Se ocorrer um pênalti, Fabinho ou Zé Raimundo batem — decretou o técnico.