| 04/01/2008 18h30min
Começa neste sábado a maior competição de futebol júnior do País. A Copa São Paulo, também conhecida como Copinha, reúne 88 participantes, entre eles os catarinenses Avaí, Criciúma e Figueirense. Antes famosa por revelar grandes jogadores, a Copinha sofre um forte impacto técnico devido ao seu inchaço, principalmente pelos convites e critérios políticos adotados pelos organizadores.
Para muitos, virou um balcão de negócios, com a participação de times controlados por empresários. Também são escusos os critérios de participação. Tanto é que os times barriga-verde não têm participação cativa.
No outro lado da moeda está a revelação de talentos. Pelos gramados da Copinha já passaram jogadores como Fred, Dida, Fabinho, Dodô, Fernando Baiano e os catarinenses Maicon Librelato, pelo Tigre, e mais recentemente Soares, pelo Figueirense. A disputa vai até o dia 25 de janeiro, com a final acontecendo, como sempre, na data de aniversário da capital
paulista.
Pelo segundo
ano seguido, a Federação Paulista de Futebol (FPF) resolveu baixar a idade dos participantes. Assim, somente atletas nascidos entre os anos de 1989 e 1992 (entre 15 e 18 anos) podem ser inscritos. Mesmo assim, ainda chama a atenção da mídia, por ser início de temporada – sem outras grandes atrações esportivas – e por sua tradição.
Novatos na área
Dos 88 participantes da Copinha, a maioria é paulista: 38 equipes. E, como em toda edição, alguns são novatos – casos do Paulínia, time do interior de São Paulo, e do Vespasiano, de Minas Gerais.
Outro fato inusitado é que apenas times de São Paulo, Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul e Minas Gerais chegaram à decisão do torneio. O maior campeão da história é o Corinthians, que já levantou a taça seis vezes (1969, 1970, 1995, 1999, 2004 e 2005), mas o último vencedor foi o Cruzeiro, que levou o título em 2007.
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