O treinador do Boca Juniors, Miguel Ángel Russo, disse nesta quarta-feira, após a vitória da equipe sobre o Etoile du Sahel, que valeu aos argentinos um lugar na final do Mundial de Clubes. Para ele, é muito importante para o Boca voltar a jogar uma final, após o fracasso no Campeonato Argentino.

Embora tenha evitado falar sobre os problemas que seus comandados tiveram para vencer a fraca equipe do Etoile du Sahel por 1 a 0, Russo disse que "o Boca demonstrou que é uma das maiores equipes do mundo".

Segundo ele, os jogadores nunca acreditaram que chegariam a uma vitória fácil, pois "hoje, mais do que nunca, as surpresas existem no futebol".

— Se você não tem jogadores que encontram espaços e desequilibram, é muito difícil ganhar uma partida hoje em dia — disse.

Apesar das dificuldades encontradas para passar à final, Russo disse "acreditar muito" em sua equipe. Se tiver de escolher, ele disse que prefere pegar o Milan no domingo.

— O Boca é sempre o Boca. Se tenho que pensar com o coração... penso que nada será fácil, que estamos na final e torço para que seja contra o Milan — afirmou.

Segundo o técnico, os argentinos tiveram a chance de definir a partida na segunda etapa, após a expulsão do volante Vargas, ex-Inter.

Para Russo, esse foi o momento do jogo em que o atacante Palacio começou a ter mais espaços e o rival se lançou ao ataque para tentar empatar a partida, se esquecendo da retaguarda.

O técnico confessou que o Boca perdeu a chance de ampliar o placar e matar a partida, e apontou que "ainda há muitas coisas para corrigir".