| 26/10/2007 16h20min
Aos poucos, o time do Inter ganha um entrosamento que não tem desde o ano passado. Fora de campo, no entanto, o discurso anda de forma descompassada, de acordo com levantamento do Globoesporte.com. Desde que Abel Braga voltou ao Beira-Rio, virou rotina ele dizer uma coisa e, em seguida, a diretoria afirmar outra completamente diferente. O papo desafinado criou algumas situações embaraçosas e até engraçadas.
O primeiro episódio ocorreu depois do jogo com o Figueirense. O presidente Vitorio Piffero e seu vice de futebol, Giovanni Luigi, disseram que gostaram da atuação colorada no empate por 0 a 0 em Florianópolis. Minutos depois, Abelão cometeu uma gafe.
— Ninguém é louco de dizer que a gente jogou bem — afirmou.
Logo após o empate por 1 a 1 com o Corinthians, nova derrapada. Abel elogiou o meia Pinga e disse que pretendia escalá-lo na rodada seguinte. Ele só não sabia que o clube havia liberado o jogador dos treinamentos de toda a semana para ele
negociar transferência para o futebol
do Oriente Médio. Faltou comunicação.
Nesta semana, nova situação inusitada. Em entrevista coletiva, Abelão disse que pretende contar com o flamenguista Ibson no segundo semestre de 2008. Como resposta, recebeu uma espécie de puxão de orelhas de Piffero.
— A melhor maneira de atrapalhar uma negociação é anunciar publicamente interesse no jogador — lamentou o presidente.
Na mesma entrevista, Abel antecipou que pretende ter Renan como titular em 2008, com Clemer no banco. Desta vez, o recado em contrário partiu de Luigi.
— Ainda temos seis partidas em 2007. Não é a hora de falarmos sobre quem será titular ou reserva no ano que vem — diz o dirigente.
No fim da tarde desta sexta, o técnico concederá nova entrevista coletiva. Será que vem mais confusão por aí?
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