| 11/10/2007 07h30min
Mais eficiente do que Paulo Baier em cobranças de falta, só o colombiano Bustos. A avaliação é de Saja, goleiro do Grêmio. Uma análise que evidencia a preocupação do argentino com o ala do Goiás para o jogo de sábado, no Olímpico.
Ontem, Saja admitiu ter falhado no primeiro gol do Palmeiras, marcado por Caio, chutando falta. Duro na autocrítica, não aceitou nem mesmo a atenuante de que o gramado do Parque Antártica havia sido molhado por funcionários antes da partida.
– Essa não foi a principal causa. Eu poderia defender. Calculei mal e a bola passou debaixo do meu braço – disse Saja, para quem o principal crítico de um jogador deve ser ele próprio.
Foi o segundo gol sofrido por ele em seqüência em bola parada. O anterior havia sido o do ex-colorado Vinícius, hoje zagueiro do Atlético-MG, no empate em 2 a 2 no Olímpico, na semana passada.
Saja tem estudado as cobranças de Paulo Baier. Hoje, espera receber da comissão técnica alguns vídeos para seguir estudando o estilo do jogador do Goiás, que completará sábado 100 jogos em campeonato brasileiros.
Espécie de faz-tudo na equipe goiana, Baier marcou recentemente dois gols de falta contra o argentino Arsenal, de Sarandi, pela Copa Sul-Americana. No Brasileiro, fez nove gols, um deles de falta e dois de pênalti.
– O chute dele não tem a força de Caio, nem a velocidade de Rogério Ceni. Mas é melhor colocado. Em chutes de longa distância, cobra por cima da barreira. Nos de perto, prefere os lados – detalha o goleiro gremista.
Em toda a temporada, Saja sofreu quatro gols em cobranças de falta. Antes de Caio e Vinícius, Bustos, quando ainda atuava pelo Cúcuta, e Riquelme, do Boca Juniors, já o haviam vencido em bolas paradas, em jogos pela Libertadores.
Ele lamenta que os jogadores do Grêmio não "cavem" mais faltas nas proximidades da área das equipes adversárias. Seria a chance de Bustos de comprovar sua eficiência.
O técnico Mano Menezes também respeita Baier. Perguntado sobre a fórmula ideal para evitar esse perigo, é direto:
– Contra bons batedores, a receita é sempre a mesma: não fazer faltas.
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