O vice-presidente e chefe executivo do Milan, Adriano Galliani, ordenou a não divulgação de informações sobre jogadores que estão no departamento médico do clube. A determinação foi motivada pela polêmica lesão do atacante brasileiro Ronaldo, que ainda não se recuperou de uma lesão muscular sofrida no dia 31 de julho.

– Dei ordens ao departamento médico para não dar informações sobre a saúde dos jogadores, assim como ao técnico para dizer “treinou quem está à disposição” – declarou Galliani à imprensa italiana.

O caso de Ronaldo causou uma grande polêmica há algumas semanas, em meio a consultas do jogador com vários médicos – entre eles José Luiz Runco, da Seleção Brasileira. Segundo o diagnóstico inicial, o Fenômeno deveria voltar a campo em meados de agosto. Porém, ele segue sem jogar e os próprios médicos do Milan reconhecem o erro, admitindo que a lesão é mais grave do que se previa. Questionado sobre o retorno do artilheiro, Galliani não respondeu.

– Não sou médico, não realizo previsões. Quando estiver pronto, juro que vocês saberão – despistou.

O retorno de Ronaldo continua sendo um mistério, que cresceu ainda mais após a imposição da "lei de silêncio". O dirigente do Milan tomou como base a lei da privacidade que impede os médicos de darem informações sobre o estado de seus pacientes sem a permissão dos mesmos.