| 11/09/2007 17h59min
O impasse na segurança nos estádios prossegue. Dirigentes da dupla Gre-Nal não aceitaram a proposta da Federação Gaúcha de Futebol (FGF) em pagar R$ 5 mil por partida para que a Brigada Militar faça o policiamento. A reunião, na sede da entidade, foi realizada durante a tarde desta terça-feira.
– Essa taxa não é devida. A segurança é de responsabiliade dos órgãos públicos – disse o presidente colorado Vitorio Piffero. – Se não tivermos a Brigada Militar no estádio, eu não vou vender ingresso para qualquer torcida adversária. Eu não posso garantir a segurança da torcida adversária – completou.
– Não é vontade política do governo cobrar nada de clube algum. Acho que essa questão está localizada ou na Brigada Militar, ou na secretaria de Segurança – apontou o presidente tricolor Paulo Odone, que se mostrou acessível para colaborar: – Aceitamos e somos sensíveis em fazer colaborações com o poder público e com a Brigada Militar, fornecendo em equipamento, na medida em que, com algum sacrifício, encontrar uma margem financeira para isso.
A resolução da secretaria de Segurança do Estado prevê que a partir do dia 29 deste mês os clubes terão duas opções. Ou Grêmio e Inter contratam seguranças privados – na proporção de seis homens para cada mil torcedores – ou pagam R$ 10,49 para cada homem da BM que fizer o policiamento nos estádios. A dupla Gre-Nal tem até esta data para, junto com a FGF, apresentar uma contra-proposta.
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