| 30/05/2007 22h58min
O médico Juventude, Iran Cercato, minimizou a punição do atacante Alex Alves. Nesta quarta, um dia após depois da confirmação da suspensão do atacante por 120 dias e da multa de R$ 50 mil, o profissional preferiu afirmar que o Alviverde alertou a CBF e os demais clubes brasileiros para os riscos de possíveis adulterações na composição de suplementos alimentares.
– Nós prestamos um serviço ao país. Só agora que esse caso de suplemento alimentar contaminado veio à tona. Se não fosse o Juventude, ninguém estaria falando sobre isso – disse o médico. – Se estavam vendendo um produto proibido, isso é um problema da vigilância sanitária. Não do Juventude – retrucou.
Nesta quarta, surgiu a informação de que a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) havia determinado a apreensão do CLA, produzido por qualquer laboratório, em todo o território nacional. O próprio Alex Alves argumentou contra a proibição, alegando que uma liminar havia permitido a venda do produto.
– Não tem contra-indicação alguma. Eu tomo isso faz tempo. Mas como não podia vender se eu mesmo tenho cópia lá em casa dessa liminar? – questionou.
A direção do Juventude não avalia que o clube tenha sido irresponsável ao indicar o produto. Assim como seu atleta, o Iguatemy Ferreira Filho lembrou a ordem judicial que autorizou a comercialização do CLA.
– Havia uma liminar que permitia a venda do produto. Um juiz determinou – defendeu o dirigente.
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