| 24/03/2007 21h35min
O técnico do Guarani-VA, José Luiz Plein, soltou o verbo ao final da partida deste sábado, no Estádio Olímpico. O treinador disse que Mano Menezes faltou com o respeito com sua equipe, quando pediu para o banco de reservas de Venâncio Aires ficar quieto, em um momento em que os jogadores reclamavam de um lance da arbitragem. Plein destacou que faltou humildade a Mano:
– Eu tenho na minha casa a medalha de campeão brasileiro, como atleta de futebol em um grupo comandado pelo senhor Ênio Andrade em 1981. Ele (Mano) não tem nada disso. O que ele tem é uma capacidade e inteligência de ser um grande treinador, só que sem humildade. E sem humildade as pessoas daqui a pouco levam um tombo – alfinetou.
– Sempre torci e torço por ele. Agora, o profissional eu respeito muito pela inteligência, pelo comando que ele tem, agora a pessoa errou hoje. Ele saiu do reservado dele, se dirigiu ao nosso banco, em determinado momento do segundo tempo, quando o time dele estava um sufoco, e nos pediu para baixar a bola e calar boca. Quem é ele? Ele esquece de onde veio? – completou o treinador do Guarani.
Plein também reclamou da arbitragem de Vinícius Costa. Segundo ele, o gol do Grêmio foi marcado aos 46 minutos e cinco segundos, quando o juiz havia dado apenas 1 minuto de acréscimo.
– O Vinícius é um grande árbitro, só que hoje, no meu entendimento, houve esse erro. E não sei também aquela situação de pênalti (se referindo ao lance em que Galatto tirou a bola dos pés de Gavião) – afirmou.
Já Mano Menezes rebateu que o Grêmio tenha sido favorecido pela arbitragem. Sobre o lance com o banco de reservas, o comandante disse que não falou nada, apenas fez um gesto com a mão:
– Só pedi para eles pararem de reclamar que estava fazendo muita pressão. Fiz assim com o braço, só o gesto, não dirigi uma palavra. Até seria muito difícil que eles me ouvissem de onde estávamos, lá do outro banco – explicou Mano.
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